sábado, 5 de junho de 2010

ANJO DA GUARDA


Minha ousadia
és alegria
meu pecado

Aconchegado
de esperança
sou criança

Minha saudade
de mim metade
minha aventura
de ternura

não esmorece
nem me esquece

Vieste tarde
tarde exististe
viesses cedo
cedo a mim
a mim pertences

És minha guarda
na vida parda
nesse tormento
fingimento
que enlouquece
e entardece

Como marujo
de ti eu fujo
rompimentos
aos sete ventos
que não são
senão

fingidas
despedidas

São como ensaios

Secreta flor
escondida dor
porto de abrigo
vou contigo
me curar
no desfolhar
desse calor


LETRASALINHADAS

2 comentários:

Com Tintas e Pincéis disse...

Olá amigo,
Grande ausência!! De vez em quando passava por aqui...sempre em vão. Pensava que desistiras do blog.
Adorei o poema.
Um abraço.
Puri

Rita Galante disse...

Ainda me lembro quando abriste este blog... Passei para te deixar um beijinho ♥