ANJO DA GUARDA
Minha ousadia
és alegria
meu pecado
Aconchegado
de esperança
sou criança
Minha saudade
de mim metade
minha aventura
de ternura
não esmorece
nem me esquece
Vieste tarde
tarde exististe
viesses cedo
cedo a mim
a mim pertences
És minha guarda
na vida parda
nesse tormento
fingimento
que enlouquece
e entardece
Como marujo
de ti eu fujo
rompimentos
aos sete ventos
que não são
senão
fingidas
despedidas
São como ensaios
Secreta flor
escondida dor
porto de abrigo
vou contigo
me curar
no desfolhar
desse calor
LETRASALINHADAS
2 comentários:
Olá amigo,
Grande ausência!! De vez em quando passava por aqui...sempre em vão. Pensava que desistiras do blog.
Adorei o poema.
Um abraço.
Puri
Ainda me lembro quando abriste este blog... Passei para te deixar um beijinho ♥
Enviar um comentário